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Numa altura em que o conforto do nosso lar é uma das principais prioridades, a GUR quer transformar os seus desenhos em tapetes. Até 15 de Abril, pode enviar as suas propostas.
GUR é uma marca portuense de tapetes artesanais que na verdade são obras de arte. Tão bonitos que nem merecem ser pisados, mas admirados numa parede. É uma abordagem contemporânea aos tradicionais tapetes de trapos portugueses, em permanente colaboração com várias mentes criativas. Têm sido desenhados por artistas nacionais e internacionais como André da Loba, Catarina Sobral, Bráulio Amado, Joana Estrela, Aitor Saraiba, Ana Types Type ou Júlio Dolbeth. Agora, tem a oportunidade de juntar o seu nome a esta lista.
Os desenhos querem-se simples e criativos. "Mas também vamos ter em consideração os que vão de encontro à ideia de estar em casa e às limitações e técnicas do GUR", acrescenta Célia Esteves, a artista vianense que fundou a marca. Os tapetes GUR nunca são cópias dos desenhos, são uma transferência desse desenho para uma técnica, com as surpresas que isso traz. Para perceber melhor o que se pretende, pode consultar os limites e formatos dos desenhos no site da marca. "Como o concurso está aberto a todo o tipo de pessoas, com diferentes backgrounds, pode ser necessária alguma ajuda e intervenção para chegar ao resultado final de uma ideia que pode ser criativa", ressalva.
Para participar, basta publicar um máximo de cinco desenhos no Instagram – identifique a conta @rugbygur e use as hashtags #homemustbetheplace e #GURcompetition. Quem preferir, pode enviar via email para info@rugbygur.com. O júri do concurso, composto por Célia Esteves, Sam Baron e Júlio Dolbeth, vai seleccionar as três melhores propostas.
Os desenhos vitoriosos são anunciados a 20 de Abril e serão transformados em tapetes de tirela de algodão reciclado da indústria têxtil. Ficam a fazer parte da colecção GUR e os vencedores recebem um tapete da sua autoria. Cada um dos vencedores vai também receber 100€ pelos direitos do desenho. "Apesar de ser um esforço para o GUR, que é uma empresa pequena e artesanal, pareceu-nos ser o mais correcto", afirma Célia Esteves.
"Estes tempos de isolamento podem aparecer como uma oportunidade para trabalhar e fazer projectos que estavam na gaveta. Este concurso já há muito que queria fazer, mas a correria do dia-a-dia acabava por se sobrepor", conta Célia Esteves. "O mais difícil para mim é manter as rotinas de trabalho em casa, uma vez que nos últimos anos tentei chegar a casa e desligar do trabalho. Quando se tem negócio próprio não se pica o ponto, mas eu estava a tentar picar. Mas a vida do dia-a-dia de estar com amigos e família é inspiradora e sinto falta disso."
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