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Com o arranque marcado para dia 20 de Fevereiro, e até 4 de Março, a maior festa de cinema do Porto terá este ano como tema o “Grande Cinema do Mundo”. Vai-se debater a ética, homenagear o realizador e argumentista Lauro António, e ainda trazer ao Rivoli 120 filmes de mais de 60 países, alguns deles bem distantes, como o Bangladesh, o Camboja, o Quirguistão e o Iraque.
O reconhecimento do festival além-mar está a surtir efeito, já que este ano, na 38ª edição do Fantasporto, assistiu-se a um aumento do número de inscrições (609) e dos países representados (mais de 60). Durante a conferência de imprensa, Mário Dormisnky, responsável da cooperativa Cinema Novo, que organiza o festival, afirmou que o “crescimento foi brutal”.
A prova disso é a inclusão deste evento em revistas que são referências a nível mundial na área do cinema. Entre elas estão duas revistas americanas, a Variety e a Moviemaker, que colocam o Fantasporto entre os melhores festivais do mundo. A primeira põe o festival em 25º lugar e a segunda no 50º.
Quanto ao orçamento, o desta edição foi o mais baixo de sempre, totalizando um valor abaixo dos 100 mil euros, uma redução de cerca de 40% relativamente ao ano passado. Para Mário Dorminsky, os cortes prejudicam a imagem forte que o Fantas pretende passar internacionalmente.
“Temos tentado equilibrar uma imagem que nem devia ser da nossa preocupação. Devia ser da Câmara, do Estado, do Ministério da Cultura”, realçou. Atravessando um "pesadelo" económico, o responsável pela organização do festival garantiu, mesmo assim, que o Fantasporto vai "continuar a pregar sustos e a causar pesadelos".
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