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Fantasporto regressa em Fevereiro com edição presencial

O Fantasporto terá lugar de 23 de Fevereiro a 7 de Março nas duas salas do Teatro Rivoli. O festival será presencial, seguindo as regras das autoridades de saúde.

Jornalista de Música, Time Out Porto
Teatro Rivoli
© DRTeatro Municipal do Porto - Rivoli
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Foi à mesa do Café Luso, na Praça Carlos Alberto, que nasceu aquele que se viria a tornar num dos mais importantes e prestigiados festivais de cinema em Portugal. As quatro décadas do Fantasporto ficaram marcadas pelo acesso imediato às maiores produções de todo o mundo, servindo de montra à produção independente, experimental e de vanguarda.

A 41ª edição do Fantasporto será mantida em formato presencial, tendo em consideração "as restrições impostas pela actual pandemia" e "honrando a tradição de exibir os seus filmes dentro de um teatro e num ecrã grande", anuncia o comunicado do festival. Com "alguns dos melhores filmes feitos em 2020", bem como convidados, naquele que será "o primeiro grande evento cultural do ano".

A edição de 2021 apresenta as secções habituais, com uma diversidade de curtas e longas-metragens, apresentadas em antestreia nacional, internacional ou mundial. Vai decorrer entre 23 de Fevereiro e 7 de Março nas duas salas do Teatro Rivoli, seguindo todas as regras impostas pela Direcção-Geral de Saúde ou outras que venham eventualmente a ser implementadas.

A abertura oficial vai ser feita com o clássico Morte em Veneza, de Luchino Visconti, a propósito dos 50 anos da sua produção, e o encerramento vai estar a cargo de No Man's Land, de Conor Allyn. A secção oficial de cinema fantástico inclui filmes como O Derradeiro Julgamento, de Neil Marshall, Ten Minutes to Midnight, de Erik Bloomquist, e O Cemitério das Almas Perdidas de Rodrigo Aragão, entre outros.

Para além de uma secção competitiva de curtas-metragens, o Fantasporto vai incluir as habituais Semana dos Realizadores e Orient Express, esta última com três filmes: Get The Hell Out, de I-Fan Wang, Suicide Forest Village, de Takashi Shimizu, e Awauta, de Mile Nagaoka.

Na competição pela melhor longa-metragem portuguesa vão estar Toponímia - As Memórias do Porto, de António Pinto, Um Quadro do Pollock com Sangue, de Rui António, A Mulher Sem Corpo, de António Borges Correia, e 40 Anos de Fantasporto, de Isabel Pina. O programa pode ser consultado aqui.

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