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O Flamenco Atlântico, projecto que assume a missão cultural de criar, produzir e promover a música e a dança andaluza de origem cigana, surgiu em 2008 em Lisboa. Depois do sucesso na capital, passou pelo Casino Estoril e estreia-se agora no Porto, onde terá a Casa da Música como palco.
O grupo Camerata Flamenco Project, que conta com mais de 15 anos de actividade, preenchidos por actuações em importantes festivais do mundo, dá início ao evento que arranca no dia 10. O trio vai apresentar Falla 3.0, uma peça dedicada ao compositor e pianista espanhol Manuel de Falla, quase um século depois de ter composto El amor brujo, que conta os amores de Candela, uma jovem cigana. Com a bailarina internacional Anabel Veloso como convidada, Camerata vai actualizar “esta peça do repertório clássico espanhol, respeitando estruturalmente todas as partes da obra e a entidade musical de cada uma delas”, avança a organização.
No dia 23, as atenções voltam-se para o pianista flamenco Dorantes, que traz o álbum El tiempo por testigo, uma celebração dos seus 20 anos de carreira. A acompanhá-lo vem Leonor Leal, a bailarina solista de Antonio Canales.
Eduardo Guerrero fecha o programa do festival a 25 de Novembro, com o baile homónimo Guerrero, no qual o artista “centra a sua relação com as mulheres nesse território limite onde o sentimento convive com a sensualidade”.
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