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Festival Internacional de Marionetas do Porto regressa com programação para todos os gostos

Com mais de 20 espectáculos e 30 apresentações, o festival acontece entre 15 e 24 de Outubro.

Escrito por
Margarida Ribeiro
Qubim
© DRFestival Internacional de Marionetas do Porto
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A próxima edição do FIMP - Festival Internacional de Marionetas do Porto está já ao virar da esquina, por isso, o melhor é começar a arranjar espaço na agenda. Entre 15 e 24 de Outubro, o festival ocupa várias salas do Porto e Matosinhos, com espectáculos e performances criadas sob o mote "Ciências e Políticas da Matéria Animada - Perpétuos Efémeros", o segundo capítulo da temática lançada no ano passado. 

A grande novidade deste ano é a introdução de novas salas no programa, como o Coliseu do Porto, que se junta ao RivoliCampo Alegre, Teatro Nacional São João, Teatro Carlos Alberto, Teatro de Ferro e Sonoscopia. No Porto, passa ainda pela Casa da Música, auditório do Círculo Católico de Operários do Porto e CRL - Central Eléctrica e, em Matosinhos, pelo Teatro Municipal Constantino Nery

A abertura do festival é da responsabilidade de Johann Le Guillerm, que apresenta a conferência/espectáculo Le pas grand chose, uma estreia em território português, que estará em palco nos dias 15 e 16, no Rivoli. "A peça estrutura-se em torno de uma 'tentativa patafísica lúdica' para criar uma nova ciência a partir da observação de 'coisa pouca'", explica a organização, em comunicado. 

Johann Le Guillerm - LPGC
©Philippe CibilleLe pas grand chose de Johann Le Guillerm

Entre os destaques internacionais da programação está Robot Dreams, para ver no dia 16, no Campo Alegre, um trabalho que junta a dupla da marionetista/encenadora Iris Meinhardt e do ideógrafo Michael Krauss ao compositor Thorsten Meinhardt. Mas também Forecasting, da dupla Giuseppe Chico e Barbara Matijevic, que estará em exibição nos dias 22 e 23 no Rivoli, e ainda Violences, de Léa Drouet, que sobe ao palco a 21, no Campo Alegre.

Também as criações nacionais merecem destaque, como Qubim, que foi apresentado no ano passado em regime WIP (Work In Progress). O trabalho de Catarina Falcão e Sandra Neves (Trupe Fandanga) volta agora ao festival no dia 16, na CRL – Central Eléctrica, em Campanhã. Para dia 19, no Circulo Católico dos Operários do Porto, está marcado NKISI, do Colectivo Loa, que sugere "um teste aos limites do corpo protagonizado por forças cósmicas, que na essência são quatro entidades elementares na demanda de um desejo transfigurador da matéria". 

O Teatro Ferro adiciona à programação A revolta dos objectos - Uma conferência animada, onde um conferencista/actor tenta explicar ao público que "as coisas, os objectos, têm um modo especial de comunicar – connosco e entre si". Poderá ser visto no Campo Alegre, nos dias 20 e 21. 

Aponte também Discursos, de Marcelo La Fontana, que "coloca em cena alguns dos mais carismáticos oradores políticos do século XX, sob forma de marionetas", no Teatro Campo Alegre, e o O que o Mundo precisa é de uma Deusa, um trabalho da Alma d’Arame, que apresenta um texto de João Garcia Miguel, encenado por Amândio Anastácio, no Teatro Carlos Alberto.

A revolta dos objectos - Uma conferência animada
© Susana NevesA revolta dos objectos - Uma conferência animada

"O tempo da infância enquanto espaço da descoberta do mundo" é um dos lemas do festival, por isso, pode contar com programação para os mais novos. É o caso de Caixa para guardar o vazio, uma proposta de dança e artes visuais de Fernanda Fragateiro e Aldara Bizarro, para ver entre os dias 15 e 18 (a 23 de Outubro há uma sessão online), e Sonhos do Tom, da companhia Limite Zero, que vai estrear na Casa da Música no dia 22. 

Outras das sugestões para miúdos são Pour bien dormir, da companhia francesa MecaniKa, que estará no Teatro Campo Alegre nos dias 22, 23 e 24. Big bears cry too, da artista visual belga Miet Warlop, poderá ser vista nos dias 23 e 24, e Les petites géométries, da companhia gaulesa Juscomama, nos dias 23 e 24, no Teatro Municipal Constantino Nery.

A programação termina com os WOP, os workshops de construção e manipulação de marionetas, intitulados Fimpalitos, que acontecem no Constantino Nery no dia 16, na Estação de Metro da Trindade a 17 e no Teatro Carlos Alberto a 23. Outra parte importante da programação é o WIP - Work in Progress, que permite ao público conhecer projectos emergentes e em construção no Teatro Ferro, nos dias 18, 19 e 20 de Outubro.

Pode consultar a programação completa do festival online, o preço dos bilhetes variam de acordo com os locais, mas vão dos 7€ aos 12€, actividades como os workshops, masterclasses e o espectáculo Qubim, entre outras, são gratuitas. 

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