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Fóssil com 300 milhões de anos descoberto na Bacia Carbonífera do Douro

Este fóssil de um novo grupo de plantas foi descoberto em rochas com 300 milhões de anos na região de São Pedro da Cova, em Gondomar.

Jornalista de Música, Time Out Porto
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Um fóssil de um novo grupo de plantas, com características morfológicas singulares, foi descoberto por investigadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) na Bacia Carbonífera do Douro, na região de São Pedro da Cova (Gondomar), em rochas com 300 milhões de anos.

A descoberta, publicada na revista Historical Biology, comprova que os ambientes intramontanhosos da bacia do Douro tinham um clima muito próprio que favoreceu o aparecimento de espécies que são endémicas àquele local. O novo fóssil foi baptizado de Iberisetum wegeneri, em homenagem ao geólogo e meteorologista alemão Alfred Wegener, autor da famosa teoria “Deriva Continental”, apresentada na década de 1910.

Este novo fóssil  representa "um novo género e uma nova espécie de um grupo extinto de plantas esfenopsídeas (articuladas) primitivas, um grupo ancestral distante do actual Equisetum", explica o paleontólogo e investigador Pedro Correia. As bainhas foliares (parte da planta que se prende ao caule) funcionavam como uma espécie "painéis solares", onde as folhas estavam orientadas para o Sol a fim de maximizar a captura de luz para a fotossíntese da planta primitiva.

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