Trazer o processo de criação artística para o espaço público e relacioná-lo com a consciência cívica e ambiental é o objectivo do GERMINAL. O evento está de volta entre 31 de Agosto e 7 de Setembro e vai ocupar o Parque da Devesa, em Vila Nova de Famalicão, com mais de 40 propostas artísticas de 30 artistas nacionais e internacionais. Conferências, espectáculos, performances e instalações fazem parte da segunda edição que, tal como a anterior, tem entrada livre.
A organização está a cargo d’O Cão Danado, associação cultural e companhia que trabalha as artes performativas, artes visuais, música, e cinema. Nesse sentido, o GERMINAL consiste num “programa de acções que visam a participação comunitária num cruzamento entre arte, meio ambiente, tecnologia e património”.
O GERMINAL abre portas com a inauguração das instalações de Edgar Massul, artista plástico que intervém directamente na paisagem do Parque da Devesa, e de Patrícia Barbosa, Pedro Barbosa e Inês Castanheira, que usaram fotografia, instalação e som para abordar as memórias da Guerra do Ultramar numa obra que estará patente na Casa do Território.
Destaca-se, também, Histórias de além terra, espectáculo de vídeo-dança da coreógrafa e bailarina Leonor Keil. A projecção, realizada em formato Planetário Portátil em parceria com o Planetário do Porto, será seguida de uma conversa com o público.
A música também tem lugar no evento, com propostas de free jazz, clássica, improvisação e música digital. O saxofonista Rodrigo Amado vai subir à concha acústica do Parque da Devesa e improvisar ao lado do guitarrista Flak, o contrabaixista Hernâni Faustino e o baterista Jorge Queijo.
O Ponto de Encontro GERMINAL é a grande novidade deste ano, já que pretende ser um espaço informal de partilha e discussão aberta entre artistas, público e a cidade - e que dá corpo ao carácter comunitário e colaborativo deste projecto artístico.
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