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A alteração da categoria profissional, a diminuição da carga horária, a contratação de mais profissionais e mais formação são as bandeiras que motivam a greve, anunciada hoje para os dias 10, 17 e 31 de Dezembro, por parte dos agentes de condução da Metro do Porto.
Em declarações à agência Lusa, Rui Pedro Pinto, dirigente do Sindicato dos Maquinistas, revela que os agentes de condução pretendem que lhes seja atribuída a categoria profissional de maquinista. Relativamente à carga horária, outra das reivindicações, têm como objectivo reduzi-la das 40 horas para as 37 horas e meia semanais.
Segundo Rui Pedro Pinto, fazem “um horário excessivo”, que se reflecte “na saúde dos trabalhadores e no desempenho das suas funções”. Sobre a admissão de novos trabalhadores, o sindicalista explicou ainda que a empresa responsável pela operação, a Via Porto, deverá admitir “uma turma de 12 pessoas, que já está em formação”, contudo, na sua perspectiva, este trata-se de “um número insuficiente”. “Seriam necessários mais 20 a 30 profissionais”, acrescentou. Mais formação profissional, em falha “há oito anos”, foi outra das necessidades mencionadas.