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O 133º aniversário de Guilhermina Suggia vai celebrar-se, esta quarta-feira, com um percurso cultural pelos locais ligados à carreira artística da violoncelista portuense, que nasceu a 27 de Junho de 1885. A sessão na Praça da Batalha, junto à Igreja de Santo Ildefonso, começa às 14.30.
Aos 13 anos, Suggia já tinha conseguido o posto de violoncelista principal da Orquestra do Orpheon do Porto. Dois anos mais tarde, com o apoio da Rainha D. Amélia, foi estudar para o estrangeiro. Esta oportunidade deu-lhe a hipótese de actuar nas principais salas de espectáculo – da Europa Ocidental à Rússia. O seu talento tornou-a, então, conhecida como a “Paganina”, numa alusão ao reconhecido compositor e violinista Niccolò Paganini.
Foi por causa de Suggia que as mulheres, nos anos 30 do século XX, começaram a ter a hipótese de tocar um instrumento considerado pouco decoroso para mãos femininas.
Os instrumentos que tocou ficaram conhecidos como "o Stradivarius Suggia" e "o Montagnana Suggia". Este último está na posse da Câmara Municipal do Porto e, tal como o piano de estudo que lhe pertenceu, é usado em ocasiões especiais.
Luís Cabral, bibliotecário-arquivista da câmara e antigo director da Biblioteca Pública Municipal do Porto, é o orientador da visita, cujo bilhete tem um custo de 3€.