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As máscaras comunitárias e descartáveis são um resíduo crescente, com forte impacto nos ecossistemas. Às zonas costeiras têm chegado cada vez mais máscaras, o que representa um risco para a saúde pública, mas também uma ameaça ambiental para a vida marinha.
As máscaras e outro material de protecção contra a pandemia devem ser colocados em ecopontos próprios ou no lixo comum, e nunca nos ecopontos de reciclagem. De forma a recolher e valorizar estes resíduos, a Câmara de Guimarães começou esta terça-feira a colocar ecopontos em várias escolas do concelho, onde devem ser depositadas e separadas as máscaras descartáveis e comunitárias.
Esta iniciativa decorre no âmbito do projecto “Recolher e Valorizar”, através da recolha de máscaras em contexto escolar e a sua valorização em novos produtos. Para isso, foram desenvolvidos contentores personalizados, construídos a partir de plásticos mistos reciclados.
O projecto engloba vários parceiros, como o Laboratório da Paisagem, a empresa TO-BE-GREEN, ou o CVR-Centro para a Valorização de Resíduos, que terão a responsabilidade de, a partir das máscaras recolhidas, criar novos produtos feitos à base de fibras têxteis ou valorizá-las em placas poliméricas e briquetes.
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