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Marilyn Monroe, Coco Chanel, Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Robert Kennedy, Edith Piaf e Martin Luther King estão entre as personalidades que Henri Cartier-Bresson (1908-2004), fotógrafo francês responsável pela fundação da Magnum Photos, eternizou através da sua Leica, ao longo de 70 anos. Desde 31 de Outubro, pode ver estes e outros trabalhos (121 no total) na Alfândega do Porto, que acolhe a exposição Henri Cartier-Bresson: Retratos, uma memória colectiva onde os rostos de personalidades marcantes da sociedade se misturam com os de indivíduos anónimos da narrativa histórica, segundo o comunicado de imprensa.
Todos os retratos que compõem a mostra, baseada no livro Tête à Tête (1998), expressam o olhar sensível do autor, que “parecia sempre invadir a intimidade dos retratados, oferecendo-nos uma sensação invulgar de familiaridade”, traço singular da sua carreira. De acordo com Ana Cristina Baptista, CEO da Art For You, empresa portuguesa responsável por produzir e realizar a exposição, em parceria com a Fundação Henri Cartier-Bresson, essa particularidade indica que os fotografados mantiveram com o francês “um encontro único, directo, pessoal". Neste, o artista era capaz de capturar “a eternidade de uma expressão, o silêncio íntimo da alma, a força de um carácter", no espaço de um segundo.
Os bilhetes para a exposição, no Porto até 12 de Abril de 2020, custam 10€ e incluem ainda a visita a uma mostra complementar de trabalhos sobre a cidade, composta por 12 fotografias de Luís Nobre, Pedro Mesquita, André Boto e Diogo Borges, que apresentam uma perspectiva contemporânea dos recantos que Cartier-Bresson fotografou em 1955. O valor das vendas destes trabalhos reverte para a Associação O Joãozinho, que procura obter financiamento para a nova Ala Pediátrica do Centro Hospitalar de São João.
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