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A canforeira que marca a entrada da sede da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) assume uma dimensão e expressão raras na cidade, senão mesmo no país. Com mais de 100 anos, é um dos exemplares da espécie Cinnamomum camphora mais antigos no território continental, com uma altura de 29 metros e um diâmetro médio de copa de 28 metros.
Encontra-se agora classificada pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) como exemplar de Interesse Público. Segundo o despacho publicado esta quinta-feira em Diário da República, esta árvore tem um "particular significado paisagístico", apresentando "uma arquitectura natural e equilibrada e um porte majestoso".
Esta quinta-feira foi também publicado o despacho que classifica como arvoredo de interesse público quatro exemplares centenários do Jardim Botânico do Porto: um medronheiro-do-texas (Arbutus xalapensis Kunth) e três exemplares da espécie biscófia ou cedro-de-java (Bischofia javanica Blume).
Foi também classificado o conjunto arbóreo de 12 exemplares de Magnolia grandiflora L., de nome comum magnólia-sempre-verde, situados na Praça de Nove de Abril, comummente designada Jardim de Arca d'Água, em Paranhos. A proposta de classificação foi fundamentada no "porte vigoroso" dos vários exemplares que constituem a alameda, e no seu carácter histórico e paisagístico, por fazer parte do projecto original do jardim de Arca d'Água, da autoria de Monteiro da Costa.
Com esta classificação, é estabelecida uma zona geral de protecção e são proibidas quaisquer intervenções que possam destruir ou danificar o exemplar arbóreo classificado, nomeadamente o corte do tronco, ramos ou raízes e a remoção de terras ou outro tipo de escavações.
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