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Ideias para a Invicta: também queremos pôr as pessoas a conversar

Escrito por
Luís Leal Miranda
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Um cidadão londrino criou uns crachás que ajudam a identificar os utentes mais tagarelas dos transportes públicos.

O metropolitano, os autocarros e os eléctricos estão cheios de gente sorumbática, de olhos pespegados nos telemóveis ou fitando o infinito. Cada carruagem é uma massa indistinta de seres humanos silenciosos, alheados uns dos outros. É claro que há sempre os casais que conversam ou os amigos que se juntam a dizer mal de uma pessoa que ambos detestam. Mas todas as pessoas que se apresentam em número ímpar inferior a três (isto é, sozinhas) ficam viagens inteiras apenas na companhia de si próprias.

Para combater esta solidão acompanhada, o inglês Chris Zair criou uns crachás com a frase “happy to talk” – em português: “Contente por conversar”. Estas circunferências assinalam a abertura de um viajante para uma conversa espontânea. A ideia surgiu a Chris depois de vários diálogos surpreendentemente edificantes com desconhecidos no metropolitano. Se ele conseguiu ter boas conversas, quantas mais pessoas estariam dispostas a partilhar a sua vida com desconhecidos?

Os crachás podem ser encomendados pela internet e usam-se na lapela. Os faladores bem identificados podem então cruzar-se uns com os outros e começar a trocar palavras, sem receio de estar a interromper alguém. 

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