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Ideias para a Invicta: também queremos que nos paguem para ir de bicicleta para o trabalho

Escrito por
Bárbara Baltarejo
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É verdade que a invicta tem demasiados altos e baixos para quem passa a vida a dar ao pedal, mas isso não é necessariamente sinónimo de coisa má. Ir de bicicleta para o trabalho tem muitas vantagens, senão vejamos: 1) poupa no combustível (e toda a gente sabe que os preços andam pela hora da morte); 2) também poupa o seu o sistema nervoso (ninguém merece andar à procura de estacionamento, entre buzinadelas, logo pela manhãzinha); 3) e trabalha os glúteos. Só coisas boas, como vê.

Na Holanda, a estas vantagens soma-se mais uma. O governo está a incentivar as empresas a darem compensações financeiras aos funcionários que se deslocarem de bicicleta até ao trabalho. A proposta é de 0,19 cêntimos por quilómetro percorrido. Ora, se o incentivo fosse instituído por cá, e se o leitor morasse no Bonfim e trabalhasse no Campo Alegre, cuja distância entre a partida e a chegada são sensivelmente cinco quilómetros, por dia receberia 1,90€, ou seja, quase 42€ ao final do mês.

Mas voltemos ao país das tulipas. “As bicicletas desempenham um papel importante na qualidade de vida, acessibilidade e saúde, além de reduzirem os engarrafamentos”, disse Stientje van Veldhoven, secretária holandesa das infraestruturas, acrescentando que quer “estimular o ciclismo para conseguir que mais 200 mil pessoas deixem os seus carros [em casa]”. Em algumas regiões do país, a iniciativa já está a ser testada. As pessoas descarregam uma aplicação para o telemóvel que controla as distâncias percorridas e calcula o valor a receber. Fácil e eficaz. 

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