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O Bodyflight, em Londres, promete recriar a experiência do pára-quedismo sem a parte do pára-quedas. E sem as quedas. É daquelas palavras hifenizadas muito literais, muito práticas, como quebra-nozes ou conta-gotas: pára-quedas.
O problema do pára-quedismo é a possibilidade de essa mochila salva-vidas (mais uma) não funcionar e o nosso corpo esfarelar-se com violência ao embater no solo. Felizmente, para todas as pessoas que querem conhecer as sensações da queda livre sem encarar de frente a morte, há túneis de vento verticais recreativos como o Bodyflight, em Londres. Um complexo sistema de motores e ventoinhas cria uma massa de ar ascendente a 290 km/h que permite a qualquer pessoa voar uns metros acima do chão.
Cada aventureiro tem direito a dois voos de um minuto e quinze segundos, tempo mais do que suficiente para decidir se tem queda para o pára-quedismo (ah ah). O Bodyflight aproveita um engenho militar criado nos anos 50 para testes aerodinâmicos e transforma-o numa máquina que permite a qualquer ser humano atirar-se para o chão e falhar. Cada experiência fica a mais de 100€. É caro, mas respeita o céu enquanto território exclusivo das aves.
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