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Ideias para a Invicta: também queremos uma loja para monstros

Escrito por
Luís Leal Miranda
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Chama-se Hoxton Street Monster Supplies, fica em Londres e gaba-se de vender, desde 1818, artigos para os vivos, os mortos e os mortos-vivos. É um bom nicho de negócio, sobretudo porque o público-alvo inclui toda a gente que já viveu e até aquelas pessoas que estão mais para lá do que para cá.

Nesta loja vende-se bolachas para dragões, compota de ranho, cera de ouvido em cubos, ratos petrificados, sal feito a partir de vários tipos de lágrimas ou pastilhas para tirar o mau hálito a zombies. Enfim, os essenciais para quem passa a vida a aterrorizar. Mas como já devem ter calculado, pela falta de seres míticos, vampiros, supervilões e répteis voadores no nosso dia-a-dia, esta loja é só fachada – a fachada para um projecto de literacia infantil liderado pelo escritor Nick Hornby.

É um sítio onde os garotos vão para ter a sua imaginação tonificada, uma escola onde são encorajados a ler e a escrever histórias. Isso significa que o fio dental para monstros é apenas um cordel normal, e que o “jarro de luar”, indicado para lobisomens que não querem esperar até à próxima lua cheia, é apenas um minicandeeiro. As vendas destes adereços ajudam a financiar workshops, cursos e o acompanhamento de jovens criadores de monstros. Ou melhor, jovens contadores de histórias.

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