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As crianças são o melhor do mundo. Mas não são a coisa mais prática do mundo. Existem algumas limitações quanto à sua portabilidade e um elevadíssimo grau de exigência no que respeita à sua manutenção. Por isso, muitos pais, depois de procriarem, acabam por deixar completamente para trás o seu passado festeiro, moinante e ramboieiro.
Mas graças a festas como as Big Fish Little Fish, em Londres, os pais não estão condenados a uma vida de fraldários e concertos lotados do Panda e os Caricas. São raves para crianças organizadas à tarde (depois da sesta, não esquecer a sesta!), matinés dançantes com música de dança – acid house, drum and bass, techno – e uma série de actividades para entreter os garotos que, como se sabe, não conseguem interessar-se por uma actividade mais do que dez minutos seguidos.
Há DJs a sério, com nomes de DJ a sério (exemplo: DJ Savage Animal) e uma pista de dança enfeitada com luzes, balões e confetti. Os mais novos podem ficar-se pela zona lounge, com piscinas de bolas e uma área para brincar e fazer desenhos. A entrada está limitada a crianças dos zero aos oito anos e não adianta conhecer o porteiro ou falsificar o BI. Os pequenotes devem ser sempre acompanhados pelos pais – que devem ser efectivamente adultos e não duas crianças empoleiradas uma em cima da outra com uma gabardine vestida e uns óculos escuros.
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