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Dignificar o papel dos ilustradores nos meios de comunicação de massas é o grande objectivo da Bienal de Ilustração de Guimarães, que chega este ano à segunda edição. No programa, o Prémio Carreira BIG reconhece a qualidade artística de um artista consagrado no conjunto da sua obra, criatividade e inovação. Nesta edição, o prémio distingue o designer e ilustrador editorial Jorge Silva, que foi director de arte d’O Independente, do Público, do grupo Leya e do Combate, jornal político trotskista.
Alguns dos seus trabalhos mais representativos vão estar expostos no Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) e a sua obra no contexto da ilustração portuguesa será o mote para uma conferência. Ao Prémio Nacional BIG candidatam-se 120 obras de 54 autores, que podem ser vistas no Palácio Vila Flor. Entre eles estão nomes como Júlio Dolbeth, Joana Estrela, Esgar Acelerado, Catarina Sobral, Sebastião Peixoto e André Coelho.
De resto, no Centro Para os Assuntos da Arte e Arquitectura (CAAA) vai estar a exposição de desenhos Dias Longos, de João Fazenda, e no CIAJG pode ver Ilustração Ou Não?, uma mostra com a curadoria de António Gonçalves, onde se incluem obras de Cruzeiro Seixas que foram preparadas para o livro Titânia, de Mário Cesariny.
Além de exposições, a bienal conta com um ciclo de palestras com a curadoria do artista plástico Tiago Manuel. A primeira será com o crítico Pedro Moura (sexta 25), sobre a colaboração entre texto e imagem na ilustração literária, a que se segue António Gonçalves (dia 2 de Novembro) e Isabel Baraona (dia 6 de Dezembro). A entrada é livre, mediante inscrição.
Centro Internacional das Artes José de Guimarães (3-4€), Palácio Vila Flor (grátis), Centro Para os Assuntos da Arte e Arquitectura (grátis).Sáb 12 a 31 de Dezembro.