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Com 125 anos de história, o jardim de Teófilo Braga, na Praça da República, entrou em obras para ser devolvido à cidade de cara lavada. A empreitada de revitalização deste jardim histórico do Porto arrancou esta segunda-feira, dia 26 de Agosto, e deverá estar concluída em Junho do próximo ano. Até lá, há condicionamentos de trânsito e de estacionamento na zona.
O projecto prevê o alargamento da área dedicada aos espaços verdes – com a plantação de mais de 13 mil arbustos e 150 árvores –, bem como a renovação da rede de rega, a introdução de caixotes do lixo, bebedouros e bancos e a reformulação de "toda a rede de recolha de águas pluviais, bem como a rede de iluminação pública", indica a Câmara Municipal do Porto.
Serão ainda repostas várias estátuas, como a escultura “Baco”, a estátua do General Pires Veloso e a estátua do Padre Américo. A escultura “Rapto de Ganimedes”, actualmente instalada no Jardim da Cordoaria, será devolvida à Praça da República.
A empreitada, levada a cargo pela empresa municipal GO Porto, terá um investimento de cerca de 1,3 milhões de euros e tem como objectivo transformar este jardim num local mais atractivo, acessível e funcional para a população. “A intervenção propõe salvaguardar o legado histórico da Praça, retomando o traçado linear, simétrico e centralizado, que remonta ao antigo campo militar de 1909", acrescenta a autarquia.
Condicionamentos de trânsito e estacionamento
O arranque das obras de requalificação implica também alguns condicionamentos de trânsito na Praça da República até ao dia 22 de Junho de 2025, nomeadamente a proibição de paragem e estacionamento e o estreitamento de vias.
Na altura da apresentação do projecto, em Novembro do ano passado, Filipe Araújo, vice-presidente da Câmara Municipal do Porto e responsável pela pasta do Ambiente e Transição Climática, sublinhou a importância da Praça da República para a cidade e apontou o “estado de degradação muito adiantado” em que esta praça se encontra, reforçando a necessidade de ser reabilitada.
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