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Geométricos, florais, brilhantes ou oversized, brincos nunca são demais, e há muitas marcas portuguesas que se dedicam à sua produção artesanal, como a recém-nascida Mauy, fundada por Maria Martins – natural de Viana do Castelo –, que chega a todo o país.
O talento para criar acessórios surgiu de uma forma muito natural quando, durante o segundo confinamento, Maria decidiu recorrer ao seu amor por moda para fazer as suas próprias criações, como um passatempo. "Rapidamente percebi que era algo que me dava imenso prazer. Juntando a isso o feedback positivo que recebi das pessoas que convivem comigo, achei que poderia transformar esse hobby em algo mais sério", conta.
Nasceu assim a Mauy, com peças desenhadas e produzidas por Maria, que às vezes conta com a ajuda do namorado, um engenheiro que, apesar de trabalhar numa área muito diferente, é uma pessoa "muito criativa", explica. Tendo isto em conta, todos os pares de brincos que vendem são únicos e irrepetíveis.
Os brincos são feitos em porcelana fina, um material que seca e é maleável, que os torna mais resistentes: "Não partem e, por isso mesmo, são pensados para ser usados a longo prazo". Já a parte de trás é feita de aço e metal, mas o objectivo de Maria, a curto prazo, é passar a usar somente aço e oferecer algumas alternativas em prata. Os materiais são todos provenientes de fornecedores locais, como papelarias, drogarias e gráficas locais.
Existem vários modelos disponíveis, todos eles baptizados com nomes de frutos, como mirtilo, amora, laranja ou figo. Os preços vão dos 7,50€ aos 11,50€ e, para já, só podem ser comprados na loja online da marca. A maior parte dos brincos tem formatos geométricos, mas existem algumas opções florais – o que têm em comum é que são todos muito coloridos.
Se algum cliente quiser personalizar um par de brincos, só precisa de consultar o catálogo disponível, para se inspirar, e depois contactar a Mauy, com um email ou uma mensagem nas redes sociais – Facebook ou Instagram. "Também estou disponível para receber algumas ideias diferentes (há mesmo pessoas que chegam a enviar desenhos) e, nesses casos, avalio se tenho os materiais necessários ou não para produzir", esclarece.
O futuro da Mauy passa, segundo Maria, por estabelecer parcerias com alguns artistas, para diversificar a oferta, mantendo sempre o ADN da marca e a produção local. Nos próximos tempos pode contar com peças novas, só tem que estar atento.
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