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A partir de 6 de Janeiro, a Metro do Porto vai ter em circulação duas novas composições com bancos longitudinais, que vão permitir transportar mais passageiros e com maior conforto e fluidez. A medida foi divulgada na semana passada por Tiago Braga, presidente do conselho de administração da Metro do Porto, na cerimónia que assinalou os 70 milhões de clientes da empresa em 2019.
As composições que vão integrar a frota da empresa são da Eurotram e obedecem a uma nova configuração do espaço, desenhada no âmbito de um projecto-piloto realizado em colaboração com a Escola Superior de Artes e Design (ESAD). Esta vai permitir “aumentar [o veículo em] quatro lugares” e ter “maior capacidade de acomodação, maior fluidez, e menos tempo de paragem”, afirmou Tiago Braga, citado pela Agência Lusa.
O redesenho da mobilidade interior é apenas uma das decisões para reforçar a oferta. A empresa está, também, a projectar a expansão da rede, que terá mais sete quilómetros e sete novas estações até 2023. Prevê-se, ainda, que sejam adicionadas à sua frota mais 18 composições durante os próximos anos.
A Metro do Porto quer, desta forma, dar resposta ao crescimento verificado na procura em 2019. Entre o início do ano e o dia 23 de Dezembro, registou-se um recorde de 70 milhões de passageiros, mais 8,5 milhões que no mesmo período de 2018.
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