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“Não há polémica”. Chakall relativiza processo do Comboio Presidencial

Em declarações à Time Out, Chakall afirma que, se houver algum problema, não é com ele, mas sim com a CP. A experiência continua a funcionar.

Beatriz Magalhães
Escrito por
Beatriz Magalhães
Jornalista
Chakall
RafaelChakall na viagem inaugural
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O Comboio Presidencial voltou a percorrer os carris do Douro, mas a viagem acabou por chegar a tribunal, dadas as semelhanças entre o projecto actual, promovido pela CP, com Chakall a cozinhar a bordo, e o The Presidential, de Gonçalo Castel-Branco, que funcionou entre 2016 e 2022. À Time Out, Chakall aponta o sucesso e a procura crescente. E garante: "Não há polémica". “Eu fui contratado pela CP para fazer algo, tal como num restaurante seria contratado para fazer um menu. Por isso, isto não é um tema, a polémica está na cabeça de algumas pessoas", defende.

Proprietário de 14 restaurantes – foi no mais recente, o La Panamericana, que a conversa com a Time Out aconteceu –, Chakall diz-se antes focado nas “coisas importantes” e alega que o facto de ser conhecido pode ser a causa para que o seu nome esteja envolvido no processo. “É uma versão das coisas e há sempre duas versões. Esta versão é da pessoa que tem um problema com a CP e não comigo.”

Até 2022, a experiência gastronómica foi dinamizada pela Lohad e, no final de 2023, foi anunciado o seu regresso. Desta vez, pela CP, com Chakall. Gonçalo Castel-Branco, director-geral da Lohad, avançou para tribunal e processou a CP, a Fundação Museu Nacional Ferroviário (FMNF) e o próprio Chakall no valor de dois milhões de euros. Em causa, a “usurpação ilegal e destruição do multi premiado projecto The Presidential Train”.

Os nomes são diferentes – um chama-se The Presidential, o outro Comboio Presidencial by Chakall –, mas a experiência nem tanto. Gonçalo Castel-Branco criou a viagem pelo Douro a bordo do comboio histórico e complementava a experiência com um almoço a bordo da responsabilidade de chefs conhecidos, muitos deles estrelados, como Henrique Sá Pessoa, José Avillez e Marlene Vieira. Neste renascimento, o menu fica a cargo de Chakall, que a cada viagem conta também com o apoio de cozinheiros locais. O preço é exactamente o mesmo: 750€.

Em Agosto, tanto Chakall como a CP diziam não terem sido notificados. A CP, através de comunicado, refutava "as acusações infundadas".

Apesar da controvérsia, o Comboio Presidencial continua activo e já tem datas para Abril, Maio, Setembro e Outubro de 2025.

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