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No Almada, o novo espaço de cowork do Porto, ser produtivo é mais fácil

Escrito por
Maria Monteiro
Almada.
© João SaramagoO Almada. desdobra-se em cowork, concept store e bistrô
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A primeira coisa que salta à vista ao entrar no número 544 da Rua de Almada é a dimensão do espaço, seguramente um chamariz numa altura em que o convívio se quer desafogado. O Almada., novo espaço de cowork do Porto, divide-se em dois pisos que, no interior, acolhem não só o cowork, mas uma concept store e um bistrô e, no exterior, duas esplanadas e dois jardins. “É preciso voltar a chamar as pessoas às cidades, criando espaços onde todos possam estar em segurança”, introduz Luís Azevedo, sócio-gerente.

É esse resguardo e despreocupação que o Almada. quer oferecer aos seus visitantes na sala de cowork, que faz lembrar uma sala de aulas dos anos 1950 e 60 com as suas mesas de tampo grande decoradas com globos, distribuídas por um longo corredor. Quem quiser quebrar a monotonia do teletrabalho em casa, pode optar entre uma modalidade diária, mensal ou semestral, entre 80 e 160€. Há também uma sala de reuniões privada no exterior.

Os trabalhadores que ali se instalem podem descer ao piso de baixo e usufruir de chás e cafés do bistrô, assim como de descontos na carta. Com uma “linha mais orgânica que privilegia produtos portugueses e marcas do Porto”, o bistrô tem bruschettas, saladas (ambas a partir de 7,50€), tábuas de queijos e enchidos (meia ou uma dose a 7,50€ e 14€, respectivamente) e pastelaria diversa (1,50€). Para beber, há sumos naturais, limonada, kombucha, e vinhos do Douro a copo (a partir de 3€) ou em garrafa (a partir de 10€).

Além de forrar o estômago e aumentar a concentração, podem ver o seu trabalho na concept store. “Dependendo do tipo de coworkers que tivermos cá, podem gerar-se parcerias interessantes”, revela o responsável. No dia em que a Time Out visita o Almada., a abertura faz-se a ritmo lento, mas já há dois projectos residentes: o Arco da Belha, loja de design vintage que vende emblemáticas marcas portuguesas, como Viarco e Molin, e Hortus Conclusus, prints que juntam arte e botânica de Luís Xavier, também autor dos espaços ajardinados que casam perfeitamente com o design vintage e industrial do espaço. 

Há um jardim vertical com sardinheiras rosa e vermelhas que dão cor (e as boas-vindas) ao exterior e, no piso superior, um jardim de cactos e suculentas com relva, espreguiçadeiras e puffs, que convida a dar pausa no ecrã para relaxar e apanhar sol. E, porque a vida não é só trabalho, o Almada. quer receber, futuramente, eventos como lançamentos de livros, emissões de rádio ou noites de poesia.

Almada.
Não falta espaço ao ar livre para fazer uma pausa no trabalho© João Saramago
Almada.
O jardim vertical com sardinheiras vai, certamente, render no Instagram© João Saramago

Almada. Rua do Almada, 544 (Baixa). 93 0414 409. Seg-Sáb 09.00-20.00.

Os melhores espaços de coworking no Porto

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