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O primeiro-ministro António Costa confirmou hoje um novo confinamento com consenso generalizado, após reunião com os especialistas em saúde pública, que avaliaram os dados epidemiológicos do país. “É essencial adoptar medidas, que essas medidas tenham o horizonte de um mês e um perfil muito semelhante àquele que adoptámos logo no início da pandemia, ou seja, no período de Março e Abril”, avançou.
Os números actuais mostram, segundo o Infarmed, um crescimento muito significativo, quer no contágio quer no indicador de contágio (o afamado R, que está em 1,22). “Não são suficientes as medidas de confinamento ao fim de semana, que nos permitiram controlar a segunda vaga. Temos de ir mais além”, avisou o primeiro-ministro, que assume a “tendência, que é manifesta, de crescimento da pandemia”.
Face ao estado de emergência, António Costa apontou também que é “necessário proceder às renovações quinzenais”, equacionando-se um horizonte mais alargado. Relativamente às medidas a implementar no novo confinamento, o Presidente da República ouvirá os partidos e apresentará o seu projecto de decreto, que a Assembleia da República irá discutir já nesta quarta-feira, antes do Conselho de Ministros tomar quaisquer decisões.
Com o funcionamento das escolas em discussão, António Costa admitiu que há uma “grande divergência” entre especialistas quanto à manutenção ou não das actividades lectivas presenciais, mas recusa “interromper actividades de avaliação” e fechar escolas para crianças até aos 12 anos.
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