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Olhar o passado, reflectir o presente e vigiar o futuro é o objectivo da sexta MICAR - Mostra Internacional de Cinema Anti-Racista, que decorre de 3 a 6 de Outubro no Teatro Rivoli. A programação inclui mais de dez filmes para questionar a relação entre a memória histórica individual e colectiva e o ressurgimento de discursos de ódio e populismo dos dias de hoje.
A MICAR, promovida pelo SOS Racismo, arranca com a exibição de O Canto de Ossobó (2018), documentário de Silas Tiny que retrata a presença colonial portuguesa em São Tomé e Príncipe, a partir de duas das principais roças de produção de cacau da ilha.
Destacam-se, também, Black Panthers (1968), de Agnès Varda, que através de várias entrevistas aborda a actividade da organização política afro-americana - seguida do debate com a activista e investigadora Kitty Furtado e o crítico de cinema Francisco Noronha - ou HUNGARY 2018 - Behind the Scenes of Democracy (2018), que mostra o olhar de Eszter Hadjú sobre a ascensão da extrema-direita na Hungria. A realizadora estará presente na sessão.
A mostra quer falar de racismo, imigração e minorias étnicas a todos os públicos e nem os mais pequenos ficam de fora. O MICARzinho, programa pensado para maiores de seis anos, inclui oito curtas-metragens e actividades pedagógicas paralelas.
No decorrer da MICAR, poderá visitar ainda a exposição Caminhos do colonialismo português no foyer do Pequeno Auditório do Rivoli. Todos os filmes e actividades do festival têm entrada livre. Pode consultar o programa completo aqui.
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