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No final do mês passado, a Ó! Galeria anunciou o encerramento do seu espaço em Lisboa, na sequência da “quebra gigante” de vendas durante o período de quarentena. Na altura, a galerista Ema Ribeiro explicava à Time In que a derrapagem se devia, por um lado, à preponderância do hábito de comprar fisicamente e, por outro, à ausência de turistas, os principais clientes da Ó. Estas circunstâncias, a par do pesado investimento na futura Ó Cerâmica, no Porto, agravaram as dificuldades de um período já por si complicado.
É neste contexto de luta pela sobrevivência que surge “Bóia”, projecto que junta dezenas de ilustradores, que ofereceram cada um uma ilustração, e o estúdio de impressão MAGO Studio, que fez as impressões, para produzir uma série de trabalhos cujas vendas físicas e/ou online servirão para relançar a Ó! Galeria no pós-confinamento.
Em comunicado de imprensa, a galeria sublinha que “o ‘novo normal’ não será sequer normal, ou novo, sem arte e cultura” e apela à compra e divulgação das ilustrações realizadas por Mariana A Miserável, Tiago Galo, Tamara Alves, David Penela, Júlio Dolbeth, Clara Não, Maria Herreros, Tina Siuda ou Helena Pérez Garcia, entre muitos outros nomes.
Além do projecto “Bóia”, a Ó! continua a realizar todas as semanas o Takeover, iniciativa que permite aos artistas gerir a conta de Instagram da galeria por três dias e partilhar os seus trabalhos ou os bastidores do processo criativo com o público. Até quarta 20, Matilde Horta detém as chaves virtuais da Ó!, que passará, depois, a Joana Estrela na sexta 22.
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