[title]
Inês Torcato e David Catalán inauguraram a passerelle no segundo dia do Portugal Fashion. Para a próxima estação fria, a criadora portuense pensou numa colecção onde imperam tons pretos, castanhos, cinzas e beringela. As peças fluidas, em lã e caxemira, mostraram cortes assimétricos com padrões listados e axadrezados.
Catalán foi o segundo a apresentar a sua colecção no Parque da Cidade do Porto, o maior parque urbano do país, onde foi erguida uma mega estrutura com 10 mil metros quadrados para receber o Portugal Fashion. Sob o tema “On my honor, I’ll do my best”, o estilista fez uma viagem pela sua infância.
Colorida, a colecção - em tons salmão, verde escuro e azulado, e ainda amarelo fluorescente - ficou marcada pelos tecidos grossos, como a bombazine, e um estilo que fez lembrar o universo militar, com muitos patches e bordados.
Os desfiles prosseguiram com a apresentação de Carla Pontes, que aos vários tons de cinza contrapôs cores vibrantes, como vermelhos, azuis e menta. Looks sóbrios, minimalistas, peças sobrepostas, silhuetas cintadas ou oversized, detalhes asiáticos, clássicos e desportivos. Tudo numa colecção que usou e abusou da lã e do algodão.
A vimaranense Pé de Chumbo, criada pela designer Alexandra Oliveira, inspirou-se no tecido tartan para desenvolver peças para três segmentos: streetwear, casual e festa. Brilhos metálicos, folhos e xadrez numa linha que mistura o urbano e o romântico.
Seguiu-se a MEAM que abriu com uma interpretação ao vivo de “Povo que Lavas no Rio” por Tomás Adrião, concorrente do programa The Voice. E se o desfile começou com uma rusticidade inicial, pautada por xailes e tecidos axadrezados, rapidamente deu lugar a peças mais ornamentadas que recorreram a golas trabalhadas, saias com tules e muitos estampados.
Sob o lema “O Punk não Morreu”, Hugo Costa levou para o Parque da Cidade uma colecção cheia de cores fortes, que apostou em azuis, roxos, rosas, cinzas e pretos. Muitas peças largas, seguindo sempre o conceito no gender, com roupas que servem para ambos os sexos. Já Luís Buchinho apostou numa colecção futurista à qual deu o nome de “Night Drive”.
Em breve, se passar pela nova loja do estilista, vai poder encontrar à venda peças assimétricas que foram buscar inspiração ao universo da ficção científica. Há muitos padrões metalizados, silhuetas definidas e elegantes, e na paleta predominam cores como o azul, o verde e o laranja.
"Woodland" é o nome da colecção de Micaela Oliveira para a próxima estação. Inspirada nos bosques e na natureza, a sua linha de vestidos apostou em tecidos esvoaçantes, rendas e muitas transparências. Miguel Vieira, um dos criadores mais aguardados, encerrou o segundo dia de desfiles.
Maria Clara abriu a pista e apresentou "Rock & Roll". Esta colecção mostrou silhuetas esguias para as mulheres, que se combinam com cinturas marcadas e peças volumosas; e muitas peças sobrepostas no guarda-roupa masculino. Azuis marinhos, verdes azeitonas, pretos caviares e pormenores dourados brilharam na passerelle.
+ O melhor do primeiro dia do Portugal Fashion
+ O melhor do street style no primeiro dia do Portugal Fashion FW18