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O terceiro e penúltimo dia do Portugal Fashion já aconteceu e nós contamos-lhe tudo resumidamente. Ontem foi a vez de Nycole, Diogo Miranda, Sophia Kah, Hugo Costa, Pé de Chumbo e Miguel Vieira apresentarem as suas propostas para a próxima Primavera/Verão.
A primeiras criações a pisar a passerelle foram as da marca de menswear Nycole. A ideia para Barouca surgiu a partir de uma máscara esculpida por uma tribo indígena comprada durante uma viagem à Costa Rica. A ex-bloomer também foi buscar referências, no que diz respeito a formas e construção de peças, às roupas de trabalho desses mesmos indígenas. As cores fortes por eles utilizadas, como verde, cor de laranja e amarelo, fizeram contraste com tons mais sóbrios como o preto, o branco e o castanho.
Para ser fiel à sua fonte de inspiração, que retrata as diferenças climatéricas na Costa Rica, Nicole misturou artigos que tanto podem ser usados no Verão, como no Inverno. Por exemplo, há várias peças feitas com tecido impermeável, incluindo uma capa para mochila, mas também há calções e t-shirts.
Ao final da tarde, no exterior da Alfândega, instalou-se uma passerelle azul. Com Vila Nova de Gaia e o o pôr-do-sol como pano de fundo começou o desfile de Diogo Miranda. Para a estação quente, o criador trabalhou os clássicos, a sofisticação e os volumes. O preto foi a cor predominante, mas também foi possível ver alguns coordenados com padrões florais e cores mais claras como verde, amarelo ou azul. Como acessório, grande parte das modelos usou laços no cabelo (elemento que também foi aplicado em várias peças). O filme I Am Love e a elegância, postura natural e silhueta sofisticada da sua protagonista Tilda Swinton foram as suas maiores fontes de inspiração.
Já dentro de portas, foi a vez de Sophia Kah, apresentar as suas propostas para a estação quente de 2020. A sala do arquivo recebeu uma colecção, cujo ponto de partida foi a Comporta, em Setúbal. Ana Teixeira de Sousa, nome da designer e criadora da marca, propõe vestidos de silhuetas soltas e fluidas com pormenores bordados ou em renda. A colecção, que já tinha sido apresentada no mês passado em Londres, aposta maioritariamente em coordenados brancos, mas também há amarelo, azul, preto e um padrão floral em tons de verde.
O dia encerrou com um dos maiores nomes do evento. Miguel Vieira, com o mote de que a "alfaiataria é intemporal e não tem de ser aborrecida", apresentou uma colecção com peças para homem e mulher, também já tinha sido apresentada em Junho, em Milão. O verde, o bege, o azul, o bordeaux, o rosa e o preto (um clássico do criador) destacaram-se em fatos com uma abordagem mais moderna e descontraída. Paralelamente desfilaram também coordenados que incluíam vestidos fluidos e com folhos, t-shirts e macacões. A colecção também marcou pelo padrão floral, repetido em várias peças, e por um outro, feito com o logótipo da marca. Tudo isto acompanhado de uma linha extensa de acessórios como malas, mochilas e lenços.
O Portugal Fashion acaba hoje com os desfiles de Alexandra Moura (15.00), Susana Bettencourt (20.00), Maria Gambina (22.30), Alves/Gonçalves (23.30), entre outros.
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