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Durante vários anos, no número 493 da Rua França Júnior, em Matosinhos, na extinta Adega Leixões, serviam-se fanecas fritas, lombo assado no forno e bolo de bolacha. Desde Novembro, a carta é virada para especialidades do Sul da Índia, como puttu, cilindros de arroz e coco ralado cozinhados a vapor (5€); dosas, panquecas fermentadas feitas com farinha de arroz e lentilhas (4,50€); e o caril de vaca Kerala (8€), típico deste estado no sul do país onde se pode comer carne bovina e de onde Rishi Jacob, o proprietário, é natural.
Foi quando veio para a Europa, há cinco anos, que a cozinha se tornou uma paixão, ao mesmo tempo que o trabalho de 20 anos na área farmacêutica foi deixando de o entusiasmar. Começou a cozinhar para amigos, mas hoje tem o Swaad (que significa sabor) de portas abertas. É lá que pretende dar a conhecer a comida da sua região, bem como desmistificar algumas opiniões. “Há pessoas que acham que todas as especiarias são picantes ou que são usadas para dar cor”, revela. “A curcuma, por exemplo, tem propriedades antissépticas. Desinfecta a comida e torna-a boa para consumir.”
A carta não é grande, mas é recheada de pratos aromáticos – “usamos muitas ervas e coco”, conta – e diferentes dos que se encontram na maioria dos restaurantes indianos. Os produtos são sempre frescos e a maioria vem do Mercado Municipal de Matosinhos, a poucos metros. As sobremesas não estão na carta e são confeccionadas para o dia, como o kheer rice, uma espécie de arroz doce com cardamomo (2€) e o shahi tudka, um pão frito em ghee e servido com uma redução de leite, açúcar e cardamomo (3,50€).
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