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Os jardins envolventes do solar do Conde das Devesas, na Quinta das Devesas, em Vila Nova de Gaia, são embelezados com numerosas japoneiras, incluindo espécies raras e centenárias, o que levou o município a desenvolver o Parque das Camélias, através do Parque Biológico.
Numa publicação recente, a Câmara Municipal de Gaia revelou que a sua revitalização é um "investimento em curso" e que abre a porta a um modelo de concessão da sua exploração. "O Parque das Camélias é um espaço municipal com enormes potencialidades turísticas, culturais e de lazer. A sua utilização impõe um domínio da gestão de equipamentos que o município não dispõe, abrindo a porta a um modelo de concessão da exploração, garantindo nas obrigações da concessão a total reabilitação do espaço edificado, actualmente em ruínas", refere o município.
O parque está localizado na Quinta do Conde das Devesas, com entrada pela Rua Dona Leonor de Freitas, na freguesia de Santa Marinha, entre as Devesas e o Marco. A entrada é feita por um portão em ferro forjado, que ostenta a data de 1858. Aqui encontram-se árvores centenárias, esculturas, alamedas ladeadas de camélias, grutas, lagos, tanques, mirantes, o solar brasonado do Conde das Devesas e a capela da quinta, parcialmente em ruínas.
Ao entrar na Quinta das Devesas encontra um tulipeiro majestoso – quando o mediram, em 2013, tinha 34 metros. Mas as estrelas do parque são as camélias. Em 2012, a Câmara Municipal de Gaia encarregou o Parque Biológico de recuperar os jardins da antiga propriedade e transformá-los num parque público. Como encontraram várias japoneiras, inclusive uma espécie denominada "Conde das Devesas", transformaram o espaço num Parque das Camélias. Ao longo do parque, cada camélia está identificada com a variedade, espécie e a informação sobre o nome que lhe foi atribuído.
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