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A construção dos passadiços na margem esquerda do Côa arrancou no início deste mês de Novembro. Esta estrutura, com uma extensão estimada de mais de 800 metros, servirá de complemento ao Museu do Côa e vai proporcionar "uma nova forma de contemplar o Vale do Côa e conjugar a sua arte rupestre com a paisagem do Douro Vinhateiro", anuncia o Município de Foz Côa.
Os trabalhos deste novo percurso em madeira, orçados em cerca de 300 mil euros, deveriam ter começado em Julho, mas só agora foi possível avançar, devido à pandemia e a uma reestruturação da obra. Estava previsto que os passadiços fizessem uma ligação do Museu do Côa à margem do Douro, mas "as entidades que gerem a cota do leito do rio Douro e a Agência Portuguesa do Ambiente consideram que, para salvaguardar essa zona e o leito de cheia", não é possível que a construção chegue mesmo à beira-rio, afirmou João Paulo Sousa, presidente da autarquia local, citado pelo jornal O Interior
A estimativa é que os Passadiços do Côa já possam ser percorridos na Primavera do próximo ano. "As obras ainda podem sofrer muitas alterações, e vamos ver como é que a Covid se vai desenvolver, mas quero acreditar, e estamos a fazer tudo por tudo, para que na altura da Primavera exista de facto essa inauguração", acrescenta João Paulo Sousa.
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