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A estratégia municipal do Porto para o aumento das áreas verdes já foi apresentada. Há intervenções e reabilitações já concluídas, algumas em curso e outras planeadas até 2022, em que se destaca o remate poente da área do Parque da Cidade, o crescimento do Parque de São Roque em mais de um hectare e a criação do Parque Alameda de Cartes. O investimento global ultrapassa os dez milhões de euros.
O plano estratégico prevê a conclusão da terceira e última fase do Parque da Cidade. Aquele que já é o maior parque urbano do país, ficará ainda maior. Uma parte do Queimódromo será desactivada para permitir a sua expansão, renaturalizando parte da zona alcatroada. Serão configuradas três novas clareiras e será criada uma nova avenida de árvores. O arranque da obra está previsto para o início de 2021, numa área superior a dez hectares.
A área verde do Parque de São Roque será ampliada em mais de 1,2 hectares, uma intervenção que poderá iniciar já em Maio de 2021. A expansão será feita para uma zona de mata, com vista sobre o rio Douro. A empreitada, estimada em cerca de 650 mil euros, prevê ainda a progressiva substituição dos eucaliptos por espécies autóctones e a reabilitação de todos os caminhos internos.
O Porto vai ganhar um novo parque urbano: o Parque Alameda de Cartes, que vai contar com um contínuo urbano arborizado e uma rede de caminhos pedonais, apta para pessoas com mobilidade reduzida. A área de intervenção é constituída por terrenos públicos, localizados entre o Bairro do Falcão, Bairro do Cerco do Porto, Bairro do Lagarteiro e área de expansão do Parque Oriental. A obra deverá ser lançada em Outubro do próximo ano.
A Praça da Corujeira vai ser reabilitada de acordo com a proposta vencedora para a sua requalificação, que vai promover a fruição na natureza, através de percursos pedonais e cicláveis e um edifício-bar erguido ao nível dos plátanos. As obras devem arrancar em 2022 e o investimento municipal ronda os quatro milhões de euros.
O novo Parque Urbano da Lapa vai permitir o acesso facilitado à estação de Metro da Lapa. O plano prevê ainda a reabilitação da rua de Cervantes e da rua de Alves Redol. O projecto deverá estar concluído durante 2021 e a obra em 2022, orçada em cerca de 1,4 milhões de euros.
O Jardim de Teófilo Braga, mais conhecido como Praça da República, vai receber uma "intervenção profunda", liderada pela arquitecta paisagista Teresa Portela Marques. O concurso será lançado no início de 2021, a obra poderá arrancar em Outubro e ficar concluída no final de 2022. Com esta intervenção, a autarquia pretende "recuperar a posição de referência que a Praça da República assume na cidade, quer pelo seu significado histórico, quer enquanto jardim público".
Actualmente, a autarquia tem em curso a construção da maior cobertura verde da cidade, no Terminal Intermodal de Campanhã (TIC), que terá uma área verde de 4,6 hectares, e está a construir o Parque Central da Asprela, com cerca de 6 hectares.