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Num ano atípico, o Queer Porto celebra a ideia de comunidade e socialização, dentro das necessárias restrições. O festival abraça o corpo e a sua diversidade sexual, e o que estes termos nos ensinam sobre a influência dos nossos contextos vivenciais e sociais na construção das nossas identidades. Depois de Lisboa, chega agora ao Porto, entre 13 e 17 de Outubro.
Um dos principais destaques do festival será o filme da noite de abertura – Si C’Était de L’Amour, do realizador austríaco Patric Chiha, acompanha jovens bailarinxs de diferentes origens que se encontram em digressão com um espectáculo de dança coreografado por Gisèle Vienne, onde se explora a cena rave dos anos 1990. A encerrar o festival, Le Milieu de L’Horizon, de Delphine Lehericey, assiste ao desmoronar da uma família tradicional quando a mãe se apaixona por uma nova amiga, questionando o papel que vinha desempenhando.
A competição oficial do Queer Porto vai contar com um total de oito longas-metragens de ficção ou documentais, mas também haverá espaço para a habitual competição “In My Shorts”, constituída por filmes da Escola Artística de Soares dos Reis, Escola Superior de Teatro e Cinema, Kino-Doc e Ar.Co.
A secção Queer Focus será dedicada ao cruising, um tema que ganha uma renovada dimensão em contexto de pandemia, em que se evidencia a necessidade de arranjar espaços onde o desejo sexual encontre permissão para se expressar e experienciar.
Por fim, os espaços Espiga, INSTITUTO e Bardo Creative Ground recebem o evento Prometeu, do Colectivo Prometeu, que promove encontros entre a comunidade e criativos de diferentes áreas de expressão artística. Este ano, o tema será “a importância de acreditar no desconhecido”, reunindo obras de mais de 30 artistas.
O programa completo do Queer Porto pode ser consultado no site oficial.