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Quem reciclar mais, vai pagar menos na Maia

O município da Maia vai ser o primeiro a mudar a forma de cálculo da tarifa de resíduos. As famílias do concelho vão deixar de pagar os resíduos que reciclam.

Escrito por
Ana Patrícia Silva
Jornalista de Música, Time Out Porto
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“Recicle mais. Pague menos” é o nome da campanha que foi apresentada esta segunda-feira, para iniciar o processo de mudança da forma de cálculo da tarifa de resíduos sólidos, que actualmente está indexada ao consumo de água. O novo modelo a implementar na Maia será uma concretização de um sistema PAYT – Pay as You Throw, ou seja, pagar apenas o lixo indiferenciado que se produz – e não o que se recicla.

Trata-se de uma aplicação à produção e recolha dos resíduos sólidos urbanos (RSU) do princípio “poluidor pagador”. Isto é, ao munícipe caberá pagar pelo lixo indiferenciado (apenas este) que efectivamente produzir, e não em função da água que consumir o seu agregado familiar, como actualmente acontece.

De acordo com o comunicado da Câmara da Maia, o objectivo é ter "um modelo tarifário mais justo, em que as pessoas pagam a tarifa de gestão de resíduos apenas pelos resíduos indiferenciados que produzem, ou seja, que não reciclam". É também uma forma de fomentar a reciclagem, uma vez que "quanto mais materiais recicláveis depositar nos contentores de selectiva, menos resíduos tem no contentor de indiferenciado sujeitos à tarifa".

O processo terá início esta segunda-feira, 3 de Maio, a título experimental, com 10.000 pessoas (3500 casas). Deverá estender-se a metade do concelho em 2022 e a todo o território da Maia em 2023.

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