[title]
“Recicle mais. Pague menos” é o nome da campanha que foi apresentada esta segunda-feira, para iniciar o processo de mudança da forma de cálculo da tarifa de resíduos sólidos, que actualmente está indexada ao consumo de água. O novo modelo a implementar na Maia será uma concretização de um sistema PAYT – Pay as You Throw, ou seja, pagar apenas o lixo indiferenciado que se produz – e não o que se recicla.
Trata-se de uma aplicação à produção e recolha dos resíduos sólidos urbanos (RSU) do princípio “poluidor pagador”. Isto é, ao munícipe caberá pagar pelo lixo indiferenciado (apenas este) que efectivamente produzir, e não em função da água que consumir o seu agregado familiar, como actualmente acontece.
De acordo com o comunicado da Câmara da Maia, o objectivo é ter "um modelo tarifário mais justo, em que as pessoas pagam a tarifa de gestão de resíduos apenas pelos resíduos indiferenciados que produzem, ou seja, que não reciclam". É também uma forma de fomentar a reciclagem, uma vez que "quanto mais materiais recicláveis depositar nos contentores de selectiva, menos resíduos tem no contentor de indiferenciado sujeitos à tarifa".
O processo terá início esta segunda-feira, 3 de Maio, a título experimental, com 10.000 pessoas (3500 casas). Deverá estender-se a metade do concelho em 2022 e a todo o território da Maia em 2023.
+ Ecocentros móveis já circulam no distrito do Porto
+ Sabe o que acontece ao seu lixo? Conheça o percurso da reciclagem na Lipor
+ Descubra a edição desta semana, digital e gratuita, da Time Out Portugal
Participe no Time Out Index e conte-nos o que sente pela sua cidade