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No Porto, durante os primeiros três meses deste ano, foi registada uma subida de 20% no preço das rendas, a maior dos últimos sete anos. Valor este já estabelecido em Lisboa desde 2017, segundo dados avançados pelo Diário de Notícias. Além disto, o jornal adianta que, apesar deste aumento dos preços, o tempo que os senhorios esperam por um novo inquilino, no Porto, é cada vez menor. Ou seja, no primeiro trimestre de 2018 as casas estiveram no mercado, em média, menos de dois meses.
Só para ter uma ideia, segundo dados da Confidencial Imobiliário cedidos ao DN/Dinheiro Vivo, um proprietário de uma casa no Porto, em 2013, esperava uma média de cinco meses até conseguir arranjar um inquilino, enquanto que em Lisboa esperava três. Hoje, a situação na capital está bem diferente. Há casas que nem chegam a entrar nas plataformas digitais ou que ficam lá menos de 48 horas.
Os dados recolhidos pelo Sistema de Informação Residencial da Confidencial Imobiliário mostram ainda que estes prazos não se circunscrevem apenas às grandes cidades, e que são iguais para cidades periféricas, como Maia e Matosinhos, no caso do Porto; e Amadora ou Oeiras, para Lisboa.
A nível nacional, o aumento nos preços de arrendamento disparou 13% no primeiro trimestre. É a maior subida percentual desde 2014, segundo dados do Índice de Rendas.
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