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Curtas experimentais, documentário e ficção fazem parte da retrospectiva integral sobre a cineasta Teresa Villaverde, organizada pelo ensaísta António Preto, que pode ser vista em Serralves a partir de 16 de Novembro. O ciclo de cinema, que não seguirá a ordem cronológica, arranca com uma obra de 1998, Os Mutantes, que retrata a vida disfuncional de três jovens desajustados da sociedade.
Villaverde, que “sempre enfrentou, de um modo paradoxal", questões como "a melancolia e a revolta, o sentimento de orfandade, a interrogação de uma juventude inadaptada, a hostilidade do espaço urbano", como adianta Serralves, esteve entre o grupo de realizadores nacionais que se afirmou em Portugal na década de 90. De acordo com a mesma nota dirigida à imprensa, Teresa “não deixa de ser - pelo seu percurso, ou enquanto mulher realizadora -, um caso à parte”.
Os primeiros dias serão dedicados a obras dos anos 90, entre elas A idade maior (1991) e Três irmãos (1994). A 21 será apresentada Cold wa(te)r, uma curta experimental que integra a antologia europeia Visões da Europa, e Transe (2006), uma obra de ficção.
O documentário A favor da claridade (2004), sobre o artista plástico Pedro Cabrita Reis, e Colo (2017), a ficção mais recente, são outros dos projectos realizados por Villaverde - uma cineasta que “nunca deixou de estar atenta à urgência do tempo, contraditório e incómodo” -, para conhecer até 25 de Novembro. Cada sessão tem um custo de 3€ e o passe geral fica por 20€. Pode comprá-los aqui.
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