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Ricardo Luz, subchefe do restaurante Bon Bon, no Carvoeiro, no Algarve, venceu a 30ª edição do Chefe Cozinheiro do Ano, cuja final aconteceu na Invicta pela primeira vez, na Alfândega do Porto. "Fazer parte do leque de Chefes Cozinheiros do Ano que subiram ao palco e venceram noutras edições é um orgulho. É o realizar de um sonho", disse Ricardo.
A caldeirada de bacalhau com ravióli de sames e língua; o salmonete e seus fígados com ervilhas e milhos fermentados; o arroz de cherne e gamba da costa; a presa de porco, rabo, nabo e couve; e a sericaia de morangos e poejos valeram-lhe a "prova mais regular", como explicou António Bóia, presidente do júri e chef do JNcQUOI. "Dos seis finalistas foi aquele com maior consistência do início ao fim da prova e o que mais se destacou no sabor, na técnica e no desempenho profissional".
Bruno Ribeiro (1300 Taberna) e João Pedro Santos (The Yeatman) ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente. Em competição, estiveram ainda António Fernandes (Porto Royal Bridges), Wilson Costa (Hotel Vale d’Oliveiras Quinta Resort & Spa) e António Queiroz Pinto, do restaurante Tormes, em Baião, que recebeu o prémio Helmut Ziebell, que destaca o prato mais criativo do concurso, pela sua sobremesa Fatias do freixo, gelado de queijo de cabra e pêra bêbada. "Um doce de romaria e de feira" transformado numa sobremesa que "poderia ser servida em qualquer restaurante de luxo do mundo", explicou Bóia.
"Três décadas depois, o desafio mantém-se", explica Paulo Amado, director da Edições do Gosto. "O Chefe Cozinheiro do Ano quer continuar a ser um espelho dos tempos. Ganhar o CCA é valorização de um trabalho e um grande destaque interno, junto dos colegas, e externo, para o público em geral", acrescenta.
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