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Rui Silvestre e Rui Oliveira Lopes vão dirigir antigo Matadouro e Museu das Convergências

Já é conhecida a direcção cultural dos dois futuros equipamentos de Campanhã. A conclusão das obras está prevista para o final de 2025.

Ana Catarina Peixoto
Jornalista, Porto
Rui Silvestre, director cultural do antigo Matadouro de Campanhã, e Rui Oliveira Lopes, director do futuro Museu das Convergências
DRRui Silvestre, director cultural do antigo Matadouro de Campanhã, e Rui Oliveira Lopes, director do futuro Museu das Convergências
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Enquanto decorrem as obras de reconversão do antigo Matadouro Industrial de Campanhã, foi confirmada a equipa directiva do agora denominado M-ODU e também do futuro Museu das Convergências, que vai estar localizado neste espaço. A Câmara Municipal do Porto anunciou esta quarta-feira que Rui Silvestre vai assumir a direcção cultural do antigo Matadouro e Rui Oliveira Lopes é o director do Museu das Convergências. 

Rui Silvestre, actual director executivo do Atelier Joana Vasconcelos, vai assumir a direcção de Convergências da empresa municipal Ágora, a partir de Setembro deste ano. Segundo a autarquia, a seu cargo vai ter “a gestão cultural do Matadouro, que compreenderá o Museu das Convergências, uma extensão da Galeria Municipal do Porto e espaços dedicados às práticas artísticas comunitárias, à mediação e residências artísticas”. 

Licenciado em Gestão, Rui Silvestre foi também director comercial, comunicação e desenvolvimento da Fundação de Serralves, entre 2003 e 2005, e entre 2006 e 2011 dirigiu o Museu Colecção Berardo. Trabalhou ainda como director executivo da Cooperativa Árvore e como director coordenador de marketing da Media Capital Rádios.

Rui Oliveira Lopes iniciou este mês funções como director do futuro Museu das Convergências. Formado em História e Ciências da Arte, "desenvolveu vários projectos de investigação centrados nas questões de transculturalidade e nas narrativas visuais das civilizações asiáticas, com especial ênfase em contextos religiosos”, refere a autarquia. Entre 2015 e 2024 foi professor de história da arte global, cultura visual e material, estudos curatoriais e gestão cultural e é, desde 2018, coordenador da Licenciatura em Design e Indústrias Criativas na Faculdade de Artes e Ciências Sociais da Universidade Brunei Darussalam. 

Os dois iniciam agora um novo desafio ao leme do antigo Matadouro de Campanhã, que está a ser reconvertido num centro empresarial, cultural e social, sendo que a conclusão das obras está prevista para o final de 2025. Neste espaço da zona oriental da cidade do Porto vão estar empresas, espaços comerciais, galerias de arte, museus, auditórios e espaços para acolher projectos de coesão social e ligados à comunidade local.

O projecto de reconversão, feito em parceria com o gabinete portuense de arquitectura Ooda, foi elaborado pelo arquitecto japonês Kengo Kuma. A obra contou com um investimento de mais de 40 milhões de euros assegurados pela Mota-Engil, a empresa que ficou encarregue da reconversão e exploração deste espaço por um período de 30 anos, regressando depois para as mãos do município.

A área gerida pela autarquia vai ter espaços culturais e de dinamização social, nomeadamente o Museu das Convergências, onde vai estar a colecção particular de Távora Sequeira Pinto – com mais de 1100 peças de pintura, escultura, mobiliário, têxteis, objectos de uso quotidiano, entre outro tipo de peças e obras. 

O antigo complexo industrial será também a casa de uma extensão da Galeria Municipal do Porto e haverá ainda um acervo e depósito de obras de arte, um espaço educativo, outro espaço de cultura e de práticas sociais e uma área para o projecto Ateliers Municipais, destinado a artistas residentes na cidade do Porto. Num dos edifícios vai ainda ficar instalada a nova esquadra da PSP.

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