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Centenas de milhares de desalojados, hospitais destruídos, milhares de feridos e pelo menos 154 mortes confirmadas. Beirute está mergulhada num verdadeiro cenário de guerra, após a explosão de 2750 toneladas de nitrato de amónio esta terça-feira no porto da capital libanesa. Ainda se apuram os números de vítimas, mas o apoio foi anunciado por países de todo o mundo, como o Iraque, Alemanha, França, EUA, Rússia ou mesmo do local mais improvável: Israel.
Mas toda a ajuda é bem-vinda, até porque, ao mesmo tempo, o Líbano enfrenta uma grave crise económica. Uma das formas mais directas de ajudar à distância é através da página Lebanon Crisis, onde é possível fazer uma doação directa à Cruz Vermelha Libanesa ou uma doação associada à plataforma Just Giving, onde a ONG Impact Lebanon tem por objectivo a angariação de 5 milhões de libras (cerca de 5,5 milhões de euros) para distribuir por outras organizações no terreno. A boa notícia é que o valor angariado já ultrapassou em muito o objectivo inicial.
Os estragos em Beirute podem ultrapassar os 4 mil milhões de euros, numa altura em que o Líbano já se aproximava do colapso financeiro. Portugal está a participar num esforço colectivo de ajuda europeia àquele país do Médio Oriente, que está a ser coordenado a partir de Bruxelas, para já através do Mecanismo Europeu de Protecção Civil.
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