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O Estrela Geopark integra parte ou a totalidade dos nove municípios que se estruturam em torno da Serra da Estrela: Belmonte, Celorico da Beira, Covilhã, Fornos de Algodres, Gouveia, Guarda, Manteigas, Oliveira do Hospital e Seia. Com uma área de 2216 km2, o território deste Geopark Mundial da UNESCO traduz uma paisagem diversificada, resultado das transformações geológicas, dos contrastes climáticos e da ocupação humana.
Agora vai ter uma Grande Rota que percorrerá cerca de 760 quilómetros e permitirá visitar uma vasta área do seu território, incluindo 80 dos seus 124 geossítios e as sedes dos nove municípios.
A Grande Rota do Estrela Geopark irá interligar-se ou coincidir parcialmente com as duas Grandes Rotas já existentes na região: a GR22 (Rota das Aldeias Históricas) e a GR33 (Grande Rota do Zêzere), e com o traçado dos Caminhos de Santiago. Trata-se de um conjunto de percursos pedestres e cicláveis, interligados, que vão permitir uma “fruição global” do território da Serra da Estrela. Vão percorrer trilhos de pastores, caminhos ancestrais, rurais e florestais, passando por um mínimo de estradas asfaltadas.
A Associação Geopark Estrela anuncia, em nota de imprensa, que o início da implementação do projecto será durante este mês de Janeiro, estando a sua conclusão prevista para o Outono de 2022. Representa um investimento de cerca de 250 mil euros, com financiamento assegurado pela Linha de Apoio à Valorização Turística do Interior, do Turismo de Portugal.
Em Julho de 2020, a Estrela passou a ser, oficialmente, Geopark Mundial da UNESCO, integrando a lista dos 161 Geoparks Mundiais distribuídos por 44 países em todo o mundo. Em Portugal, o Geopark Estrela juntou-se assim ao Açores Geopark, ao Arouca Geopark, ao Naturtejo e ao Terras de Cavaleiros UNESCO Global Geopark.
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