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A fundação mais famosa da Invicta já vai poder sair da Rua Dom João de Castro, onde está desde 1989. A razão? Dois arquitectos portuenses, Bruno André e Francisco Ré do ateliê And-Ré, venceram o concurso para criação de um pavilhão de exposições itinerantes que permitirá ao Museu de Arte Contemporânea de Serralves andar com a sua colecção, um pouco por todo o país.
O projecto vencedor, que concorreu com mais de 40 candidatos, é composto por um pavilhão de betão pré-fabricado transportável, modular e expansível, três condições essenciais para a itinerância do museu por Portugal.
Outra das características do projecto é que pode variar entre os 200 e os 600 metros quadrados, além de que possui ainda uma sala de exposição, uma recepção, uma zona de arrumos, e permite o recurso a iluminação natural caso seja necessário.
No entanto, a parte estética não foi esquecida em prol da funcionalidade, dizem os arquitectos deste ateliê que foi nomeado para o The European Union Prize for Contemporany Architecture – Mies van der Rohe Award 2015 e recebeu, por duas vezes, o Prémio Ibérico de Design Urbano, em 2011 e 2012. Afirmam também que tiveram sempre em mente a criação de um “espaço nobre para exposição, com todas as condições técnicas e físicas de um museu verdadeiro”.
Os dez projectos que obtiveram uma melhor classificação vão estar em exposição em Serralves até dia 24 de Fevereiro.