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Em 2015, Stéfan Matarazzo chegou a Portugal com uma bagagem repleta de experiência em organização de eventos e um sonho de dinamizar a noite LGBT lisboeta. Em 2018, nasceu o Posh Club, o seu projecto de vida com o companheiro Mauro Maia. “Adoro o Porto, se tivesse conhecido antes, tinha-me mudado para lá”, conta-nos o gerente. Em 2019, arrancaram, de maneira esporádica, com os eventos Posh no Porto, normalmente no Hard Club. E, em simultâneo, nascia no casal a vontade de dar uma casa nortenha permanente ao projecto.
“Em 2020 já tínhamos tudo planeado, inclusivamente, o espaço, mas foi tudo por água abaixo”, diz-nos Stéfan. No final de 2021, após o regresso da vida nocturna no pós-pandemia, voltou também o bichinho de replicar a discoteca no Porto. Nessa altura, o casal começou a investir, novamente, nas tão populares festas nicho da Posh. Durante horas a fio, as colunas passam unicamente música de um artista ou grupo específico, fazendo as delícias dos maiores stans de Portugal.
A mais famosa? “É a da Taylor Swift, claro, que costuma esgotar”, revela o gerente. Mas há muito mais para shake it off. As festas dos One Direction, a K-pop K-Posh ou a Belieber Party também foram hits no Hard Club, transitadas agora para o espaço oficial Posh Porto, na Rua do Bonjardim, bem ao lado do Jardim do Marquês.
Se é veterano da noite LGBT portuense, a localização provavelmente soa-lhe familiar. Antes de ser Posh, o espaço já era local de liberação queer, no Pride Bar. Depois de cinco meses de obras, de maneira “a deixar o espaço o mais similar possível ao de Lisboa”, no final de Junho deu-se a grande festa de abertura oficial do Posh Porto.
Na agenda? Tudo aquilo a que já estamos habituados e muito mais. “Tivemos sorte do ‘BRAT’ sair no início do Verão. As Brat Party – onde se passa maioritariamente música da Charli XCX –, têm sido um grande sucesso”, diz-nos Stéfan. Outro dos sucessos do calendário é a Festa do Semáforo, popular pelo seu conceito irreverente. Está solteiro, livre, leve e solto? Então coloque a pulseira verde. Se o seu foco é dançar, mas nem se importava, peça a amarela. Se está mesmo fora de hipótese, então opte pela vermelha antes de entrar na pista.
Para os fãs de Beyoncé, há Club Renaissance; para os funkeiros, Funk Rave e Funk College e para os mais actualizados nas tendências, há festas dedicadas às artistas Chappell Roan e Sabrina Carpenter.
Festas como a Taylor Swift Party e a One Direction Party costumam decorrer durante o dia, ao domingo, e são abertas a maiores de 16 anos. Para dinamizar ainda mais estes eventos, a gerência tem planos. “Há um espaço grande lá fora no qual queremos fazer obras, para darmos outra faceta ao Posh – talvez abrir durante a tarde para uns drinques”, revela Stéfan.
Outro dos grandes destaques e missões da Posh é enaltecer drag queens. Em qualquer das festas, a presença de performers locais e nacionais está assegurada. Mas agora a marca está focada em trazer a Portugal drag queens do panorama internacional, como a alemã Tessa Testicle e a francesa Soa de Muse – ambas a participar actualmente no RuPaul's Drag Race Global All Stars.
Para o futuro, Stéfan destaca o Halloween, a passagem de ano e o Carnaval, três dos maiores momentos do ano para a Posh, “que estamos ansiosíssimos por estrear no Porto”, diz. O espaço portuense é recente e tem, neste momento, todo o foco do casal, mas um olho já está no futuro, com possíveis intenções de abrir estaminé em Coimbra.
Por enquanto, sexta-feira e sábado, da meia-noite às 06.00, a noite é de liberação, com muita música e muita dança na pista do Posh Club Porto. Se ficar cansado, não se preocupe, há sofás à entrada, assim como uma sala de fumadores no andar de cima. O acesso tem o custo de 10€, com direito a uma bebida. Ou 15€, com direito a duas.
Rua do Bonjardim 1123. 932 265 395. Sab-Dom 00.00-06.00.
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