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As Caldas de Moledo estão localizadas junto a três vias de comunicação: ferroviária, rodoviária e fluvial, junto ao rio Douro. Construídas no século XIX, as termas têm uma história ligada a Dona Antónia Adelaide Ferreira, conhecida como “A Ferreirinha”, a quem foi entregue o alvará de concessão, em 1895. A empresária nascida em Peso da Régua, que ficou conhecida por se dedicar ao cultivo do vinho do Porto, aqui repousava e fazia tratamentos termais.
Uma década depois do seu encerramento, em Junho de 2011, o Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) e a Câmara da Régua uniram-se para formar um consórcio para reactivar as históricas termas. A adjudicação da obra para a recuperação do Balneário Termal das Caldas do Moledo foi assinada no final de Março, afirma em comunicado a autarquia do Peso da Régua. Com o prazo de execução de 18 meses, a obra terá um investimento de 1,6 milhões de euros, com financiamento comunitário garantido no âmbito do Programa PROVERE.
O edifício vai ser reabilitado e adaptado para acolher um programa termal, com vários tipos de tratamento e mantendo a piscina como elemento principal. A recuperação do Balneário marca o início de uma intervenção mais alargada, com uma aposta complementar na hotelaria e no aproveitamento de equipamentos existentes no local, como o Palacete de Caldas do Moledo.
A água das termas das Caldas de Moledo é hipertermal, ocre, com reacção alcalina, carbonatada, fluoretada, sódica e sulfúrica, com uma temperatura de 45 °C e pH de 9,3. É particularmente aconselhada para o combate ao reumatismo, dermatoses e doenças das vias respiratórias.
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