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“Este restaurante foi feito para alegrar a alma de quem aqui vem”, começa por esclarecer Gustavo Lacerda, um dos mentores do Toasted, juntamente com a mulher, Maria Pureza Pires. O nome é uma referência e homenagem ao pão, tão “comum em todas as culturas” e com um papel bem importante neste restaurante na Baixa, já que é todo feito na casa e com longas fermentações. Mas também ao brinde, porque os vinhos naturais foram o mote para a sua abertura. “O meu compromisso é ter a certeza de que tudo o que ofereço é da melhor qualidade”, diz.
E Gustavo não se refere apenas aos vinhos, feitos por pequenos produtores, que conhece pessoalmente, e que gosta de divulgar. A carta também vai variando consoante a disponibilidade dos produtos da época “da Dona Olívia e da Filipa”, duas fornecedoras do restaurante; e, claro, a criatividade de Mirna Gomes, ex-concorrente do Masterchef Brasil, que veio de São Paulo para comandar a cozinha do Toasted.
Os pratos são para partilhar (há duas mesas compridas pensadas para o efeito) e uma refeição tanto pode incluir uma sopa picante de peixe (6€), uma salada morna de cenouras (9€) e uma massa fresca com fonduta de queijo São Jorge e gema curada (11€), como uma terrina de cordeiro com abóbora (12€) e um polvo com cebolas assadas (13€). O importante é que a comida “seja boa”, como é boa a baobanada (6€), uma rabanada feita com bao que se está a tornar a estrela da casa.
A decoração teve a assinatura dos proprietários e o objectivo sempre foi criar um espaço “fora do padrão”. Tem uma parede cuja pintura parece inacabada, uma escada suspensa com plantas e cadeiras de várias cores penduradas sobre as mesas. E o Toasted é assim mesmo, um projecto sem conceito definido, tanto na carta como na decoração.
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