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Em tempo de confinamento, muitas mães fazem um malabarismo impressionante para conjugar as reuniões em videochamada com as crianças que correm freneticamente em volta da mesa ao mesmo tempo. Com a magia que lhes é característica, conseguem desdobrar-se em mil para fazer tudo e mais alguma coisa, fica a faltar tempo só para elas.
A Happy Hour da Maternidade, programa da produtora independente CreArt, é o lugar onde podem se encontrar. Até ao início do desconfinamento, decorriam às quintas e sábados, às 19.00, no Instagram, em alternativa à habitual publicação mensal no YouTube. A ideia era, como sempre, conversar de forma descontraída sobre as peripécias da maternidade, com um copo de bom vinho na mão. Em cada episódio, a mesma mãe, Célia Alves, convida três amigas/os que também são mães/pais para participar num debate sem julgamentos, culpas, medos ou estigmas.
“Apenas há a motivação de que, no final, sairemos mais aliviadas/os e que demos algumas gargalhadas”, descrevem em comunicado de imprensa. As conversas arrancam, normalmente, com um “quebra-gelo”, que pode ser uma noite mal dormida ou uma dúvida, por exemplo. Depois, explora-se um determinado tema, como a amamentação ou as birras, entre vários outros presentes no dia-a-dia de mães e pais. A sessão fecha com “um brinde a…”, em que cada um dos intervenientes escolhe um objecto representativo de algum pormenor da maternidade.
A Happy Hour da Maternidade viu-se obrigada a substituir os encontros presenciais por conversas em directo no Instagram. Na semana passada, terminou os lives com a publicação de um best of, mas estes continuam disponíveis no Youtube. Entre esta e a próxima semana, deverão ser lançados episódios com a participação de especialistas de áreas como a psicologia, sociologia, educação ou saúde pública.
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