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Aqui tem as propostas da redacção da Time Out para elevar ainda mais o nível de espectacularidade da nossa cidade preferida este ano:
- Operação antilixo: o Porto está cada vez mais sujo. É preciso reforçar a limpeza das ruas e melhorar a gestão municipal de resíduos. Cabe também a cada habitante (e turista) a responsabilidade de não deitar lixo para o chão.
- Tornar o Porto numa cidade mais verde. Ou seja, plantar mais árvores e arbustos nos espaços públicos, sobretudo em zonas mais poluídas e em que o alcatrão absorve toda a frescura.
- Proteger os moradores da especulação imobiliária, através de um esforço concertado entre a Câmara Municipal e o Governo. Isso implica não só estar atento aos negócios imobiliários que atropelam o direito à habitação digna, mas também controlar o turismo, em particular os Airbnb. O Porto não pode ser só uma cidade para as fotos do Instagram (mesmo dando imenso show).
- Mais transportes públicos (que respeitem os horários) e promoção de modos de mobilidade suave. Já está anunciada uma extensão da linha do metro, mas fazia a diferença aumentar ainda mais o raio de acção, tanto nos subúrbios como nas zonas mais centrais.
- Mais e melhores centros de acolhimento para animais abandonados, mais campanhas de adopção e de esterilização. Além disso, projectos como o espaço O Porto dos Gatos são mais do que bem-vindos.
- Fazer do Porto uma cidade menos violenta para as mulheres. Juntamente com associações que lutam pelos direitos das mulheres e por políticas feministas, como a UMAR, A Coletiva ou a Slutwalk, o município poderia apostar em campanhas de sensibilização e consciencialização sobre o assédio sexual e a violação. Por exemplo, distribuindo flyers sobre o assunto por cafés, bares, escolas, juntas de freguesia e outros espaços públicos, numa linguagem directa e acessível, sem culpabilizações e vitimizações – e que procedimentos tomar para pedir ajuda ou dar apoio nestas situações.
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