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Em apenas 45 dias, nasceu o ventilador mecânico invasivo Atena, no Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel (CEiiA), em Matosinhos. Uniu engenheiros, médicos, investigadores e empresas numa corrida contra o relógio, com o objectivo comum de salvar vidas. Os primeiros ventiladores serão entregues esta semana ao Hospital de Santo António.
No CEiiA, onde geralmente se desenham carros, satélites, peças para aviões, trotinetes e bicicletas, nasceu o Atena, um ventilador mecânico invasivo destinado ao uso em unidades de cuidados intensivos, concebido para salvar a vida de quem entra em falência respiratória aguda. Foi criado pela 4Life, uma comunidade de âmbito nacional que envolve universidades, mecenas e médicos de hospitais públicos e privados de Norte a Sul do país.
Sem tradição tecnológica de ventiladores, Portugal teve que rapidamente dar resposta à emergência global de saúde causada pela pandemia. No início de Março, os engenheiros do CEiiA foram desafiados a produzir, de raiz, ventiladores que estão a ser necessários nos hospitais no combate à Covid-19. O Atena ficou pronto em 45 dias. Os primeiros dez ventiladores serão entregues já esta semana ao Hospital de Santo António, no Porto.
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