Tínhamos várias condicionantes logo à partida:
1) Era um restaurante na Baixa;
2) Era hora de ponta;
3) Estava a abarrotar de turistas.
Ainda assim, arranjámos lugar. Pedimos umas pataniscas que se revelaram massudas, com um polme farinhento, mas que desapareceram da memória quando a sopa de peixe aterrou na mesa – aromática, a saber a camarão e pimenta, e com pedacinhos de peixe. Depois, chegou uma alheira banal, acompanhada por umas boas batatas fritas estaladiças e um ovo estrelado na perfeição. A picanha, alta, veio passada demais, mas trazia um feijão preto divinal com bocados de bacon, temperado com cominhos. Para terminar, um leite-creme caseiro, com limão. Vinha com grumos, a atestar a sua veracidade, mas que não incomodaram (muito).
*As críticas da Time Out dizem respeito a uma ou mais visitas feitas pelos críticos da revista, de forma anónima, à data de publicação em papel. Não nos responsabilizamos nem actualizamos informações relativas a alterações de chef, carta ou espaço. Foi assim que aconteceu.