Tivesse aberto na segunda década dos anos zero por um grupo de investidores gastronómicos e o nome seria, é provável, presuntaria. O dito presunto é a especialidade desta casa tradicional, gerida por portistas, onde as gentes se encostam ao balcão a comer presunto vindo de Chaves, Felgueiras ou Amarante. Tanto é servido simples para comer à fatia, como com broa de Avintes, como em excelentes sanduíches, num pão de água simples mas estaladiço, com um bloco generoso de fatias de presunto. Ao mesmo nível estava a sopa juliana que comi lá no outro dia, com as couves e os legumes mergulhados num caldo intenso (pareceu-me ser feito de ossos – do presunto?), nada espesso. Menos interessantes as pataniscas, com sal e óleo e mais. Mas no presunto, no vinho de Baião e no preço (sandes a 2,50€) esta Casa Louro é imbatível.
*As críticas da Time Out dizem respeito a uma ou mais visitas feitas pelos críticos da revista, de forma anónima, à data de publicação em papel. Não nos responsabilizamos nem actualizamos informações relativas a alterações de chef, carta ou espaço. Foi assim que aconteceu.