Que o Porto é uma cidade onde ao virar da esquina se vê uma cara conhecida já se sabe. O que não seria de prever era que os funcionários das casas de francesinhas rodassem entre elas com tanta frequência. A Cufra é um exemplo disso mesmo. Segundo Paulo Pereira, director-geral, quando abriram, a intenção de servir francesinhas já estava bem delineada. A base para produzir o molho existia. Porquê? Porque tinham funcionários que já haviam trabalhado noutras casas, nomeadamente na Regaleira. A partir daí, foi só ir adaptando o paladar ao gosto dos clientes e juntando ingredientes que fizessem a diferença. "Muita gente não imagina que o molho leva leite, por exemplo", refere Paulo.
Hoje em dia são três as almas que conhecem a receita, uma delas desde a abertura da casa, em 1974.